domingo, 31 de maio de 2015

Remoção e repressão: armas recorrentes dos governos do capital contra os trabalhadores

Toda solidariedade com os trabalhadores da Favela do Metrô-Mangueira, os estudantes e a comunidade em luta da Uerj


Foto: Jornal do Brasil


A crise instalada no Estado do Rio de Janeiro há tempos é percebida pelos setores mais pobres da população. São inúmeras as manifestações disso: a precarização generalizada nos serviços públicos, o sucateamento dos transportes, casos de violência policial.
A população do Estado e do Município do Rio de Janeiro, nos últimos anos, tem experimentado uma série de medidas de autoritarismo e militarização de sua vida e carestia no seu cotidiano.
Neste dia 28 de maio, a população e a Educação Pública do Estado, alvos preferidos para o pacote de ajustes, sofreram mais um duro golpe. A comunidade da Favela do Metrô-Mangueira com a remoção e os estudantes em luta atacados pelas tropas policiais.
A truculência com que a segurança da UERJ impediu a entrada de estudantes no campus da Uerj não surpreende, mas é chocante. Jatos d’água e pedras lançados contra aqueles que buscavam refúgio na universidade.
Expressamos nossa total solidariedade com todos os que foram atacados pelas forças policiais e seguranças: os trabalhadores da Favela do Metrô-Mangueira, os estudantes e a comunidade em luta da Uerj.
Este novo e lamentável caso é mais uma expressão do tratamento conservador aos problemas sociais, causados pela própria burguesia. Estamos convictos que não há qualquer solução definitiva para as precárias condições de vida dos trabalhadores dentro da ordem capitalista.

Viva a luta dos trabalhadores!
Pelo Poder Popular!

PCB / Rio de Janeiro